coordenador do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids) no Brasil, Pedro Chequer, destacou que o acesso ao tratamento da doença tem tido papel fundamental na sobrevida dos pacientes. Ele elogiou a posição do Brasil, considerada um exemplo no mundo, e afirmou que a universalização do acesso aos medicamentos pode ser alcançada daqui a três anos.
Segundo o Correio Braziliense, das metas para controle do HIV no mundo, que determinam zero infecções, zero discriminação e zero óbitos estipuladas pela ONU para 2015, duas serão alcançadas. O acesso universal ao tratamento da doença, com a eliminação da transmissão da mãe para o bebê que influenciam diretamente nos novos casos e nos óbitos, podem levar os países a eliminarem dois dos zeros. A transmissão vertical (de mãe para filho) também está em queda, destaca o jornal. "Os gráficos mostraram um avanço. Se com 61% das gestantes fazendo tratamento para prevenção da transmissão conseguimos uma queda elevada (de quase 700 mil novos casos em 2001 para 330 mil em 2011), imagina se chegarmos a 80%, 90%. Se não chegarmos a zero nas transmissões verticais chegaremos a um número muito próximo dele", afirma Pedro Chequer ao Correio Braziliense.
Segundo o jornal O Globo, o declínio ocorre porque cada vez mais pessoas têm acesso aos remédios do coquetel anti-aids. De acordo com o Unaids, 8 milhões de pessoas em países pobres e em desenvolvimento estão recebendo os antirretrovirais - 1,4 milhão a mais do que no ano anterior - e, a meta, é que esse número chegue a 15 milhões até 2015.
O diretor do Departamento de DST, Aids e
Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, informou ao Globo que
há no Brasil 350 mil pessoas com aids. Além delas calcula-se em 250 mil a
quantidade de infectados com HIV que desconhecem ter o vírus. Greco disse ainda
que em 2011, em torno de 12 mil pessoas morreram em decorrência da aids no
Brasil, e que a cada ano, até 30 mil são infectadas.
Redação da Agência de Notícias da Aids
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