quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Usuários de drogas são retirados da cracolândia do Parque União


Usuários de drogas são retirados da cracolândia do Parque União

RIO - A Secretaria municipal de Assistência Social (SMAS), com o apoio da Polícia Militar, retirou para acolhimento 63 usuários de crack, sendo 3 adolescentes, que se concentravam no acesso à Favela Parque União, às margens da Avenida Brasil, na entrada da Ilha do Governador. Alguns drogados não quiseram deixar o local e foram retirados à força, puxados e carregados por funcionários à serviço da Prefeitura, que tiveram o cuidado de evitar violência. O grupo estava entre os tapumes das obras do BRT Trans carioca, que também foram retirados por funcionários da prefeitura para evitar que eles retornem. Muitas dessas pessoas haviam saído da cracolândia do Complexo de Manguinhos e da Favela do Jacarezinho após as comunidades serem ocupadas pela polícia.

Os adultos acolhidos foram encaminhados para o centro de triagem Rio Acolhedor, em Paciência, na Zona Oeste. Como a internação compulsória para maiores de 18 anos ainda não está valendo no município, apenas se aceitarem ser internados eles seguirão para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Social do município. Já os três menores serão acolhidos em centros de abrigamento próprios. Algumas horas após o término na operação, um grupo de pelo menos 25 usuários de crack já se reunia a cerca de trinta metros do local, num dos acessos ao Parque União, na altura da Avenida Brigadeiro Trompowski.

A operação começou às 7h30m, e o acolhimento foi realizado por 20 profissionais da SMAS, entre eles educadores sociais, psicólogo, além de assistentes sociais da 4ª Coordenadoria de Assistência Social (CAS) do município. Agentes do 22º BPM e da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) deram apoio à operação, a terceira promovida pela prefeitura do Rio na região, após a ocupação por forças de segurança das comunidades do Jacarezinho e do Complexo de Manguinhos.

Na semana passada, foram retiradas mais de 67 pessoas do mesmo local. Mas, em menos quatros horas, um grupo de mais de 30 já estavam de volta. Assim que os agentes da Secretaria de Assistência Social e os policiais deixaram a cracolândia, usuários começaram a retornar. No alto do viaduto da Avenida Brigadeiro Trompowski — que liga a Ilha do Governador à Avenida Brasil —, um homem com um enorme pedaço de madeira nas mãos ameaçava quem sem aproximava.
 
Anunciada na segunda-feira pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, a internação compulsória de adultos usuários de crack, divide opiniões. Há uma discussão jurídica sobre a constitucionalidade da medida, que o próprio Paes admite ser polêmica. Segundo a legislação atual, uma pessoa só pode ser internada contra a vontade caso fique provado que ela não é capaz tomar decisões. Presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio (Amaerj), o desembargador Claudio Dell'Ort diz que a decisão tem que partir da Justiça. No entanto, o presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB), Wadih Damous, disse que é a favor da internação forçada por se tratar de um problema de saúde pública. Já a presidente do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro, Vivian Fraga criticou a decisão. De acordo com ele, a ação é contrária a tudo que está escrito, conveniado e assinado dentro das políticas de saúde e assistência.
 
Para colocar o plano em prática, o prefeito disse que criará, até o fim do ano, 600 vagas para o tratamento de dependentes da droga. De acordo com Paes, caberá às secretarias de Assistência Social e de Saúde a elaboração de um projeto de criação das vagas na rede municipal. Ele afirmou que a proposta será apresentada no dia 5 de novembro, no Jacarezinho. O prefeito disse ainda que, nesta quinta-feira, pedirá apoio ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Brasília. Para o prefeito, usuários de crack não têm condições de decidir pela internação.Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio


PROCURE  AJUDA AGORA
Pastoral da Sobriedade Arquidiocese
 de
São Sebastião do Rio de Janeiro

Atendimento psicológico gratuito para usuários de drogas e familiares.
Rua Pedro Calazans, 55 - Engenho Novo - RJ
3ª feira / 16h as 19h
Informações e agendamentos: (21) 3064-2748

CEPDQ - Coordenadoria de Prevenção à Dependência Química
da Prefeitura RJ_Tel.:(21) 2976-7453_2976_7454



terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pastoral da Sobriedade


Pastoral da Sobriedade

Arquidiocese de S. Sebastião do Rio de Janeiro

DNJ 2012

A Pastoral da Sobriedade esteve presente no DNJ 2012 no último domingo, dia 21 de outubro, no Parque Madureira.

Agentes de diversas Paróquias fizeram plantão durante todo o encontro.
Mais de 100 pessoas visitaram o stand da Sobriedade e receberam informações sobre os riscos do uso abusivo das substâncias psicoativas.Foram distribuidos panfletos com a oração da Sobriedade, endereços dos Grupos de auto ajuda e  cartilhas sobre diversos temas. Para as crianças, foram distribuídos pirulitos, que também receberam explicações sobre o perigoso consumo de drogas.

Realizamos dezenas de Abordagem e aconselhamento psicológico.Pela graça de Deus, conseguimos encaminhar para internação um jovem que passava por Madureira viu a movimentação do nosso stand e pediu ajuda e entregou-nos o seu "cachimbo" de crack. Louvamos a Deus por esse trabalho em defesa da vida.

Congresso Nacional Da Pastoral da Sobriedade

Será realizado nos dias 26, 27 e 28 de outubro
O Congresso Nacional da Pastoral da Sobriedade na Canção Nova, em Cachoeira Paulista - SP
Com o tema: Professar a fé
Contaremos com a presença do Bispo animador nacional da Pastoral: Dom Irineu Danelon, Padre Paulo Ricardo, Pe. João Cecconelo, Dunga, Eliana Ribeiro e muito mais.
A Pastoral da Sobriedade na Arquidiocese de S. Sebastião do Rio de Janeiro está organizando a sua Caravana e ainda restam vagas.
Os interessados podem entrar em contato com a sede da pastoral pelo telefone: 3064-2748 falar com Márcia (a noite)
No pacote que custa R$150,00 já está incluída a passagem, a hospedagem com café da manhã e jantar.

 
Atendimentos psicológico


 
A partir de hoje, dia 23 de outubro, das 16h as 19h, a  Pastoral da Sobriedade disponibilizará de atendimento psicológico, mais um serviço gratuito a todas as pessoas que necessitam desse apoio. Além do grupo de auto ajuda e da arte terapia que funcionam na sede semanalmente.
Rua Pedro Calazans, 55 Engenho Novo
Telefone: 3064-2748

FAMÍLIA CRISTÃ SE VOCÊ TEM ALGUEM
 NESTA SITUAÇÃO PROCURE  AJUDA AGORA
VOCÊ NÃO PRECISA DE DROGAS PARA VIVER



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domingo, 14 de outubro de 2012

Família: desencontros e resgates


Família: desencontros e resgates 
Jornal do Brasil
Roberto P. Coelho* 


Há muitas famílias que não têm noção da vida sem limites de seus filhos. Algumas acreditam que as drogas, cujo contato é inevitável (bastando apenas, em alguns casos, o cuidado para esse contato ser apenas adiado), fazem parte do amadurecimento dos jovens e que uns experimentam como se fosse um direito, está cada vez mais incorporado como parte natural da vida. O significado do que seja bem e mal está cada vez mais relativizado nos dias de hoje em nossa sociedade, e muitos pais perderam o poder de guiar e orientar seus filhos, especialmente na idade em que os mesmos não têm condições ou competência para fazê-lo com clareza e sem riscos na sua integridade.

Assistimos, então, a uma geração de pais que obedece a seus filhos e que, para não perderem o “amor” dos mesmos, não os contrariam, sem saber que com essa atitude não somente perdem o amor mas o respeito, por manifestarem tanta debilidade no exercício da autoridade que precisariam exercer. Como os filhos podem  aprender a confiar em pais que não sabem exercer o papel de pais, mas apenas se tornam amiguinhos e/ou boas praças de seus pupilos?

Sem conhecimento, sem compreensão, sem discernimento, sem firmeza, muitos pais, tão perdidos quanto seus filhos ( e para poupá-los dos riscos da violência fora de casa), dão sinal verde para que usem  e/ou compartilhem drogas como fossem parte do cardápio rotineiro da família.

Abdicaram, com isso, da capacidade de ensinar a refletir, dar orientação, se construir limites protetores, tornando-se tão violentos com a permissividade e atolados no medo de enfrentar os próprios filhos.  Há pais que cederam tanto, confundindo liberdade com irresponsabilidade, medo com amor, que deixaram a droga ocupar o lugar que a eles cabia na vida de seus filhos. Quando não temos consciência de qual o nosso lugar na construção de valores  na vida de nossos filhos, quando não conseguimos ser amorosamente atentos, amorosamente envolvidos, amorosamente interessados, quando não conseguimos construir pontes para o sentimento de pertença, no qual o jovem consegue identificar a importância de sua presença  na família, em sua comunidade e no mundo, tornamo-nos facilitadores de um vazio na comunicação que vai ser preenchido pelo ruído do não dito, não dialogado, não ouvido.
 
Confusos, magoados, perplexos, perdidos, com o menosprezo, a distância, a desonestidade dos filhos, a quem respeitaram o direito de usar o que quisessem, muitos pais se perguntam o que dizer e o que fazer agora com o descaso e o egocentrismo dos filhos. Como não podemos mudar o passado e tampouco se torna útil e proveitoso mergulhar em auto condenação sobre aquilo que não se consegue enxergar lá atrás, quando se agia como facilitadores, é necessário olhar o presente com o desejo sincero de  alterar a velha  concepção sobre a vida que vivemos. Uma mudança que começa na forma como encaramos a nós mesmos e que vai mudar a forma como nos relacionamos com os outros, especialmente os filhos. Leva tempo, dá trabalho, exige paciência, exige boa vontade, honestidade, mente aberta, fé e muito amor.

Quem não estiver disposto a dizer não na hora em que o não se faz necessário ainda não está preparado para ser pai e/ou mãe. É bom não lamentarmos os filhos que de alguma forma nos decepcionam com suas escolhas, descaminhos e destino. Podemos aprender com eles que pais se constroem, não nascem prontos, e que é sempre hora de aprender a corrigir o curso de nossa comunicação com o outro. É sempre hora de pedir e aceitar ajuda. Descobriremos, então, perplexos, mas não perdidos como antes, que há muito que fazer, viver, compreender, muito pouco tempo para lamentar.

*Roberto P. Coelho, psicólogo, é ouvidor da Coordenadoria Especial da Promoção da Política Pública de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura do Rio

RIO NA PREVENÇÃO
JUVENTUDE SADIA NÃO PRECISA DE DROGAS PARA VIVER
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Centros de Referência da Assistência Social

 No município
No município, também existem outros centros de internação. No Rio Comprido, na Zona Norte, há um centro exclusivo para mulheres acima de 18 anos. Ao todo, são 78 vagas.
Os locais para quem quiser buscar tratamento de desintoxicação são os Centros de Referência da Assistência Social (CRAs) e os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAs). Outras informações pelo telefone 3973-3800.

Confira abaixo os centros de tratamento do município:

- CAPS AD Mané Garrincha - Av. Professor Manuel de Abreu, 196 - Maracanã

- CAPS AD Raul Seixas - Rua Dois de Fevereiro, 785 - Encantado

- CAPSi Maria Clara Machado - Rua Gomes Serpa, 49 - Piedade

- CAPSi Eliza Santos - Rua Sampaio Corrêa, s/n -Taquara

- CAPSi Pequeno Hans - Rua Dirceu, 42 Fundos - Sulacap

- CAPSi João de Barro - Rua Aricuri, 267, Jardim Luz - Campo Grande

Quem tiver dúvidas pode ligar para o telessaúde, no número 3523-4025.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Veja efeitos do álcool em fetos no momento em que gestantes ingerem a droga


Veja efeitos do álcool em fetos no momento em que gestantes ingerem a droga


Fala embolada, andar cambaleante e dificuldade de raciocínio. O comportamento de quem exagerou na bebida alcóolica é conhecido, notório. Mas o que acontece com um bebê em formação no exato momento do exagero etílico de uma gestante? “Durante toda a gravidez, a placenta é um meio que difunde muito bem o álcool do sangue da mãe para o organismo do feto. Mesmo a menor quantidade é trocada entre eles”, alerta o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria José Hugo de Lins Pessoa. Munidos não só dessa informação, mas de todos os sabidos efeitos prejudiciais do álcool no organismo, pesquisadores da Universidade Queen’s de Belfast, no Reino Unido, buscaram responder à perturbadora pergunta.
Quase 80 voluntárias foram divididas pelos cientistas de acordo com o padrão de consumo de álcool durante a gravidez (veja arte). Uma distinção muito clara entre as gestantes pôde ser observada. Quanto maior o consumo, seja ele de forma constante (quase diariamente) ou compulsiva (de uma vez só), mais lento era o processamento de informações no cérebro dos filhos em formação. Para compreender como o álcool poderia afetar o comportamento neural dos bebês, os cientistas se apropriaram de uma simples avaliação capaz testar a habilidade de adaptação cognitiva: a habituação.

Essa é uma característica bastante primária dos seres humanos e animais de se adaptarem a estímulos benignos e não mais responderem a eles. No momento em que um ventilador é ligado em uma sala, por exemplo, os presentes se sentem extremamente incomodados com o barulho. Porém, alguns minutos depois, é possível que nem percebam mais o alto som de rotação das pás pois se habituam ao estímulo repetitivo. “No período fetal, conseguimos observar os efeitos no exato momento em que a mãe está realmente ingerindo o álcool e esse, por sua vez, está exercendo o seu efeito sobre o feto”, afirma o principal autor do estudo, Peter Hepper. Fonte: Correio Braziliense

VOCÊ E MEU CONVIDADO JMJ 2013



FAMÍLIA CRISTÃ NA PREVENÇÃO
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Centros de Referência da Assistência Social

Centra Rio - destina-se a adolescentes, jovens e adultos dependentes químicos e familiares de dependentes. Local: Rua Dona Mariana, 151 – Botafogo – Rio de Janeiro Telefones: 2334-8107 / 2334-8108

Secretaria municipal de Assistência Social - para saber sobre os centros de atendimentos, o interessado deve ligar para a Ouvidoria – telefone (21) 3973-3800 –, que tem horário de atendimento das 9h às 18h

Grupos de Estudo e Tratamento do Alcoolismo e outras Dependências
Atende crianças e adolescentes - Local: Rua Jansem de Melo 174 - Universidade Federal Fluminense (UFF)Telefone: (21) 2629-9605 – atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h


JUVENTUDE SADIA NÃO PRECISA
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SE VOCÊ TEM ALGUEM NESTA SITUAÇÃO
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Cristina Carvalho Comunidade Mãe do SSmo. Sacramento Pastoral da Sobriedade RJ (21) 3064-2748 / 9993-9395