segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Rio está em estado de alerta para epidemia de dengue


Ministério da Saúde: Rio está em estado de alerta para epidemia de dengue

RIO — O município do Rio está em situação de alerta para epidemia de dengue. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pelo Ministério da Saúde, em pesquisa que identifica onde estão concentrados os focos do mosquito transmissão da doença. De acordo com o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em janeiro deste ano, 267 municípios brasileiros estavam em situação de risco para dengue; 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. O levantamento foi realizado em 983 municípios. No mesmo período do ano passado, 765 cidades fizeram a pesquisa, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e 235 em situação satisfatória.

Por região, a maior concentração das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%. Por outro lado, foi na Região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em depósitos domiciliares, com 63,6%. Quanto às capitais, o LIRA a deste ano apontou situação de risco em Palmas (TO) e Porto Velho (RO); de alerta em Belém (PA); Manaus (AM); Rio Branco (AC); Aracaju (SE); Fortaleza (CE); Maceió (AL); Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Já Boa Vista (RR); João Pessoa (JP) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório.

“O levantamento deve servir para alertar os estados e os municípios. Os gestores locais devem combinar as ações nas casas das pessoas, seja na coleta do lixo ou na limpeza das caixas d´água.

Devemos agir para evitar mais óbitos e casos graves” afirmou, em nota, o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

O Ministério da Saúde também divulgou nesta segunda-feira um novo boletim epidemiológico da dengue, mostrando uma redução de 44% nos casos graves e de 20% nas mortes pela doença, nas primeiras sete semanas de 2013, em comparação ao mesmo período do ano passado.

De 1º de janeiro a 16 de fevereiro, foram confirmados 324 casos graves – contra 577 em 2012 – e 33 mortes – contra 41 no ano passado. Se comparado a 2010, o desempenho representa redução de 91% nos casos graves e de 77% para as mortes. Fonte: extra.globo


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Viciados em crack se espalham pela cidade


Enquanto polêmica cresce, viciados em crack se espalham pela cidade
Em meio a discussões sobre a internação involuntária, usuários voltam para a Avenida Brasil
Rio -  Enquanto cresce a polêmica causada pela internação involuntária de usuários de crack pela Prefeitura, os viciados se espalham pela cidade.
Nesta quarta-feira, muitos deles voltaram a se aglomerar na Avenida Brasil, bem ao lado do posto da Secretaria de Assistência Social erguido pela Prefeitura no local onde se situava a antiga cracolândia, na entrada do Parque União, na Ilha do Governador.

Dezenas de usuários podiam ontem ser vistos
 consumindo crack a 300 metros da equipe da prefeitura.
“Nosso trabalho é de convencimento. Quem quiser ser ajudado, terá tratamento. Apenas aqueles que estiverem em estado grave de saúde terão a internação involuntária decretada por agentes da Secretaria Municipal de Saúde”, disse o subprefeito da Zona Norte, André Santos.

Nesta quarta-feira, seis adultos e um adolescente pediram para ser tratados. A antiga cracolândia está sendo higienizada, e um posto avançado da assistência social será montado naquele local.

O vereador Renato Cinco (Psol) está recolhendo assinaturas para instalar uma CPI que vai apurar denúncias de maus-tratos aos dependentes internados e a eficácia desse tipo de tratamento.

Para Renato Cinco, a solicitação da CPI está ligada ao caráter humanitário que a discussão precisa ter: “Os desvios de verba em abrigos especializados e o tratamento com doses cavalares de remédios a crianças têm que ser investigados. A sociedade precisa debater a truculência da internação forçada”, disse o vereador.
Para que a CPI seja instaurada, são necessárias 17 assinaturas. Até ontem, apenas cinco delas haviam sido colhidas. A preocupação do vereador também está ligada à quantidade de leitos disponíveis. A saúde carioca tem hoje apenas 40 vagas para viciados.Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, seriam necessários pelo menos 180 leitos para dar conta da realidade das cracolândias espalhadas pela cidade.

Viciado escolhe entre parar ou seguir com tratamento

Cerca de 72 horas após ser tirado das ruas pela internação involuntária, o viciado pode optar por seguir com o tratamento ou não. Segundo a Secretaria Municipal de Governo, o modelo adotado foi escolhido por ser considerado menos agressivo e mais imediato.

A internação involuntária é decretada por um médico que faz o diagnóstico imediato, enquanto a compulsória necessita de uma determinação judicial.
O método teria perfil mais adequado aos viciados cariocas, que se encontram, na maioria, com a saúde bem debilitada. Críticos alegam que a involuntária teria de ser pedida por algum parente, o que não ocorre no Rio. fonte O Dia Online



PROCURE  AJUDA AGORA
Atendimento
Psicológico gratuito
 para usuários de drogas e familiares.
Rua Pedro Calazans, 55 - Engenho Novo - RJ
3ª feira / 16h as 19h
Informações e agendamentos: (21) 3064-2748


Pastoral da Sobriedade Arquidiocese
De São Sebastião do Rio de Janeiro


domingo, 10 de fevereiro de 2013

Entra ano e sai ano continua a mesma coisa


Entra ano e sai ano continua a mesma coisa
Extorsão na Novo Rio
Taxistas e motoristas de vans cobram preços abusivos na área de desembarque da rodoviária
Rio -  As mais de 20 mil pessoas que desembarcaram ontem na Rodoviária Novo Rio pagaram caro por passar o Carnaval na Cidade Maravilhosa. Literalmente. Na área destinada ao desembarque, taxistas e motoristas de vans faziam dos seus veículos lotações e estipulavam preços abusivos cobrados por passageiro. Os turistas, que não tinham outra opção, pagavam o que era pedido depois de esperar por uma hora na fila com 200 pessoas.

As corridas para a Zona Sul, que pelo taxímetro custariam, no máximo, R$ 40, saíam a R$ 50 por pessoa, em estilo lotada. Quem só podia usar a van pagava R$ 15. Para a Barra da Tijuca, o preço chegava a estratosféricos R$ 130 por passageiro. “Vou para Vila Isabel com a minha esposa e nos cobraram R$ 80. Ainda dividirei espaço com dois desconhecidos”, contou o engenheiro Marcos, de Ribeirão Preto.
Consultadas, as cooperativas com guichês na Rodoviária, às quais os veículos são conveniados, diziam não se responsabilizar pela prática. “A forma com que a tarifa é cobrada é de responsabilidade do motorista. Mas, se quiser sair daqui, vai ter que acabar cedendo à prática”, declarou a atendente da Novo RioCoop. Mesmo não assumindo a culpa pela extorsão, motoristas uniformizados negociavam preços livremente com quem aguardava na fila.
Em frente ao embarque,onde se posicionava uma viatura da Polícia Militar, motoristas usavam o taxímetro corretamente. Uma multidão se acotovelava por esses poucos veículos.
Fiscalização intensificada
Ao saber da denúncia de O DIA, o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, admitiu o problema no entorno da Rodoviária e prometeu providências: “Sabemos da cobrança indevida na Novo Rio e em pontos que reúnem turistas. Já realizamos operações pontuais. Verificaremos a conivência das cooperativas com o crime e intensificaremos a fiscalização”, prometeu.
Hoje, a cidade conta com a operação volante Taxi-Legal, que fiscaliza as condições mecânicas, documentais e de cobrança dos veículos em pontos pré-estabelecidos.


Rio na Prevenção