RIO — O município do Rio está em
situação de alerta para epidemia de dengue. A informação foi divulgada nesta
segunda-feira pelo Ministério da Saúde, em pesquisa que identifica onde estão
concentrados os focos do mosquito transmissão da doença. De acordo com o
Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em
janeiro deste ano, 267 municípios brasileiros estavam em situação de risco para
dengue; 487 em situação de alerta e 238 em situação satisfatória. O levantamento
foi realizado em 983 municípios. No mesmo período do ano passado, 765 cidades
fizeram a pesquisa, sendo que 146 foram consideradas em risco; 384 em alerta e
235 em situação satisfatória.
Por região, a maior concentração
das larvas do mosquito em reservatórios de água ocorreu no Nordeste, com 76,2%.
Por outro lado, foi na Região Sudeste onde se concentraram os maiores focos em
depósitos domiciliares, com 63,6%. Quanto às capitais, o LIRA a deste ano
apontou situação de risco em Palmas (TO) e Porto Velho (RO); de alerta em Belém
(PA); Manaus (AM); Rio Branco (AC); Aracaju (SE); Fortaleza (CE); Maceió (AL);
Recife (PE); Salvador (BA); São Luís (MA); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Brasília (DF); Campo Grande (MS) e Goiânia (GO). Já Boa Vista (RR);
João Pessoa (JP) e Teresina (PI) apresentaram índice satisfatório.
“O levantamento deve servir para
alertar os estados e os municípios. Os gestores locais devem combinar as ações
nas casas das pessoas, seja na coleta do lixo ou na limpeza das caixas d´água.
Devemos agir para evitar mais óbitos e casos graves” afirmou, em nota, o
secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
O Ministério da Saúde também
divulgou nesta segunda-feira um novo boletim epidemiológico da dengue, mostrando
uma redução de 44% nos casos graves e de 20% nas mortes pela doença, nas
primeiras sete semanas de 2013, em comparação ao mesmo período do ano passado.
De 1º de janeiro a 16 de
fevereiro, foram confirmados 324 casos graves – contra 577 em 2012 – e 33
mortes – contra 41 no ano passado. Se comparado a 2010, o desempenho representa
redução de 91% nos casos graves e de 77% para as mortes. Fonte: extra.globo