sexta-feira, 3 de maio de 2013

Bebê que nasceu com dengue em Campos

Casos de dengue congênita são raros. Bebê que nasceu com dengue em Campos é o segundo registrado no estado


Camilla Muniz

Rara, a dengue neonatal - quando o bebê pega a doença da mãe durante a gestação - teve o segundo caso confirmado no Estado do Rio. De acordo com a Secretaria de Saúde de Campos, uma criança nascida há 37 dias apresentou sintomas da infecção, que foi comprovada por exames. O bebê passa bem. A primeira ocorrência do problema foi registrada em 2008, em Angra dos Reis.
A dengue neonatal ocorre em recém-nascidos cuja mãe pegou a doença de uma a duas semanas antes do parto. Embora a situação assuste, na maioria dos casos, os bebês se recuperam plenamente e sem sequelas.

Segundo o infectologista Edimilson Migowski, diretor do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da UFRJ, os sintomas da dengue neonatal são febre, pontos avermelhados na pele, irritabilidade e queda do número de plaquetas no sangue. Em ocorrências graves, pode haver hemorragias, lesões no fígado e encefalite.

- Se o parto ocorre até dez dias depois da infecção da mãe, a criança recebe uma carga viral maior e a tendência é que os sintomas sejam mais graves - explica Migowski, que também integra o Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.
De acordo com o clínico geral e intensivista Roger Rohloff, a doença pode ser identificada em bebês do primeiro ao 11 dia de vida. Também é possível que a criança sequer apresente sintomas.
- Esse é, talvez, o menos importante tipo de dengue relacionado à gravidez. O grande risco de comprometimento do bebê é por conta da infecção da mãe, que pode evoluir para aborto - diz Rohloff, gerente da UTI materno-fetal da Maternidade Perinatal, em Laranjeiras.

Segundo especialistas, a dengue neonatal é rara pela falta de receptores do vírus da doença na placenta. Os bebês que nascem de mães com dengue precisam ficar internados por alguns dias em observação. Se o recém-nascido estiver com a doença, o tratamento é feito com medicamentos conforme as manifestações clínicas apresentadas.
Não há nada que se possa fazer para evitar que a dengue seja transmitida da gestante para o feto. Por isso, a melhor forma de proteger o bebê é evitar que a mãe pegue a doença.

O uso de repelentes por gestantes é controverso. O infectologista Edimilson Migowski defende que o produto deve ser evitado no primeiro trimestre da gravidez e usado de forma comedida depois. O ideal é atentar para as instruções do fabricante e tirar as dúvidas com o obstetra.Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/casos-de-dengue-congenita-sao-raros-bebe-que-nasceu-com-dengue-em-campos-o-segundo-registrado-no-estado-8274332.html#ixzz2SEam042C

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