quarta-feira, 26 de agosto de 2015

UM NORUEGUÊS COM O CORAÇÃO CARIOCA TOMMY NILSEN

PROJETO KARANBA

A sede do Karanba é localizada no bairro de Vista Alegre em São Gonçalo, uma área urbana de aproximadamente 1 milhão de habitantes que faz parte da Grande Rio de Janeiro. Fica a aproximadamente 1 hora de carro de Copacabana e outras atrações turísticas famosas.

Nesta área, a pobreza é muito mais generalizada que nas áreas centrais do Rio. O governo municipal de São Gonçalo encontra-se em dificuldades financeiras, e o resultado disso é que serviços públicos como o saneamento básico, saúde e educação são de qualidades inferiores. São Gonçalo também possui várias favelas, dominadas por cartéis de traficantes de drogas que vivem em conflito entre si e com a polícia, tornando a vida dos residente extremamente difícil e violenta. Os problemas sociais de São Gonçalo são a razão pela qual o Karanba transferiu sua nova sede para Vista Alegre, onde grande parte do nosso trabalho é realizado.

A nova sede de Vista Alegre traz a oportunidade para o Karanba ampliar significantemente suas atividades e o número de participantes. A base contém duas áreas ao ar livre com espaço para três campos de futebol, permitindo o treinamento simultâneo de várias equipes. Também conta com vestiários, galpões, escritórios, uma pequena sala de fisioterapia, e uma grande cozinha e refeitório. Há espaço e equipamentos para aulas de inglês e de balé. Além das áreas para atividades esportivas, há um espaço para convívio social quando os participantes não estão treinando.

O tamanho e as instalações da nova sede de São Gonçalo tornou possível oferecer atividades organizadas para um grande número de participantes e serve também como um ponto de encontro seguro para as crianças e adolescentes de uma das áreas mais carentes do estado do Rio de Janeiro.





quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Vigilância sanitária alerta para epidemia de esporotricose no Rio, doença que contamina gatos e humanos

Vigilância sanitária alerta para epidemia de esporotricose no Rio, doença que 

contamina gatos e humanos

RIO - A Vigilância Sanitária iniciou uma campanha nesta quarta-feira para alertar a população sobre os riscos da esporotricose, uma doença que está contaminando os gatos, principalmente, na Zona Oeste do Rio, conforme adiantou a coluna Gente Boa. De acordo com o órgão, nos seis primeiros meses deste ano, foram registrados 824 casos de animais infectados e atendidos no Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, e na Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira. Segundo a veterinária Maria Inês Dória, diretora da unidade Jorge Vaitsman, a cidade já vive uma epidemia da doença, um tipo grave de fungo que ataca os felinos e é transmitida para os humanos, provocando graves lesões na pele. Na tarde desta quarta-feira, a prefeitura anunciou que a partir do dia 18 de agosto serão criados dois horários especiais para atendimento de animais contaminados na Unidade Jorge Vaistman: sempre às terças e quintas-feira, das 9h às 16h. As consultas são gratuitas.

— Trata-se de uma epidemia, e é preciso que os donos dos animais saibam como agir. Não há vacina contra a doença. E depois que o gato é contaminado, o tratamento é feito por via oral, com um comprimido antifúngico que precisa ser dado diariamente ao animal. É um tratamento longo e caro, por isso, as pessoas precisam ter consciência de que o melhor é evitar a contaminação — diz Maria Inês Dória.FONTE JORNAL O GLOBO


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Crack a Droga que mas mata.

Tipos de Drogas

Crack

Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.



As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.


O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.

O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.


O caminho da droga no organismo

Do cachimbo ao cérebro

1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são super estimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina

Ação no sistema nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.

A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas.

Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), super estimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. 

A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. 
Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição.Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba. Editora Gente, 6ª edição.








terça-feira, 17 de março de 2015

A cada 36 hs, um jovem morre vítima de álcool


Datasus : a cada 36 hs, um jovem morre vítima de álcool 

A morte do universitário Humberto Moura Fonseca, de 23 anos, em uma festa em Bauru, no sábado passado, após a ingestão de 25 doses de vodca, não é uma situação tão incomum no País. Dados levantados pelo Estado no portal Datasus  mostram que, a cada 36 horas, um jovem brasileiro morre de intoxicação aguda por álcool ou de outra complicação decorrente do consumo exagerado de bebida alcoólica.

De acordo com informações do Ministério da Saúde reunidas no portal, foram registradas em 2012, último dado disponível, 242 mortes na faixa etária dos 20 aos 29 anos causados por “transtornos por causa do uso de álcool”, conforme definido na Classificação Internacional de Doenças (CID).

Considerando todas as faixas etárias, o número de mortes causadas pelo álcool chegou a 6.944 em 2012, quase o dobro do registrado em 1996, dado mais antigo disponível na base Datasus. Naquele ano, foram 3.973 óbitos associados ao consumo exagerado de bebida. No período, a alta no número de mortes foi de 74%. Autor:Fonte: Com informações de O Estado de S. Paulo (13/03/2015)








PROCURE  AJUDA AGORA
Pastoral da Sobriedade Arquidiocese
De São Sebastião do Rio de Janeiro
Atendimento
Psicológico gratuito
 para usuários de drogas e familiares.
Rua Pedro Calazans, 55 - Engenho Novo - RJ
3ª feira / 16h as 19h
Informações e agendamentos: (21) 3064-2748




quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Estudo: teste de sangue poderá ajudar fumantes a largar o tabaco



Fumantes que desejam parar com o vício poderão ter mais um instrumento à disposição. Estudo publicado na revista científica "Lancet" sugere que testes de sangue podem ajudá-los a optar pela melhor estratégia para largar o cigarro.

A chave para isso seria medir a rapidez com que cada metabolismo quebra moléculas de nicotina. A substância é uma das maiores responsáveis pelo vício em cigarro. Quando alguém para de fumar, os níveis de nicotina no seu sangue caem, levando o corpo da pessoa a "pedir" mais doses dessa substância.

Porém, cada pessoa quebra as moléculas de nicotina em velocidades diferentes. Cientistas acreditam que aqueles com metabolismo mais rápido tendem a armazenar menor quantidade da substância, tornando mais difícil a missão de parar, porque o organismo sente mais a falta do cigarro.

No novo estudo, pesquisadores da Universidade da Pensilvânia analisaram 1.240 pessoas em diferentes programas de interrupção do tabagismo. Eles checaram o sangue de cada voluntário para ver se nicotina foi quebrada em uma taxa normal ou lenta.

A cada um dos pacientes foi dado um adesivo de nicotina, uma droga chamada vareniclina ou um tratamento com pílulas.

A vareniclina é uma droga sem nicotina que está disponível ao público por prescrição médica. Médicos hesitam em receitá-la devido a seus potenciais efeitos colaterais, como risco de depressão. Ao longo desse estudo, todos os voluntários tiveram acesso a acompanhamento psicológico.

O resultado mostrou que pessoas que quebram nicotina em uma velocidade normal apresentaram mais chances de parar de fumar durante a utilização de vareniclina do que aqueles que se valeram de adesivos de reposição de nicotina.


Por outro lado, embora voluntários com metabolismo mais lento tenham tido índices semelhantes de sucesso em qualquer tratamento, eles apresentaram maior índice de efeitos colaterais com vareniclina. Diante do resultado, os autores do estudo exaltaram que os testes preventivos de sangue poderão indicar no futuro qual o melhor caminho para fumantes largarem seus cigarros.