Vigilância sanitária
alerta para epidemia de esporotricose no Rio, doença que
contamina gatos e
humanos
RIO - A Vigilância Sanitária iniciou uma campanha
nesta quarta-feira para alertar a população sobre os riscos da esporotricose,
uma doença que está contaminando os gatos, principalmente, na Zona Oeste do
Rio, conforme
adiantou a coluna Gente Boa. De acordo com o órgão, nos seis
primeiros meses deste ano, foram registrados 824 casos de animais infectados e
atendidos no Centro de Zoonoses Paulo Dacorso Filho, em Santa Cruz, e na
Unidade de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Mangueira. Segundo a
veterinária Maria Inês Dória, diretora da unidade Jorge Vaitsman, a cidade já
vive uma epidemia da doença, um tipo grave de fungo que ataca os felinos e é
transmitida para os humanos, provocando graves lesões na pele. Na tarde desta
quarta-feira, a prefeitura anunciou que a partir do dia 18 de agosto serão
criados dois horários especiais para atendimento de animais contaminados na
Unidade Jorge Vaistman: sempre às terças e quintas-feira, das 9h às 16h. As consultas
são gratuitas.
— Trata-se de uma epidemia, e é preciso que os
donos dos animais saibam como agir. Não há vacina contra a doença. E depois que
o gato é contaminado, o tratamento é feito por via oral, com um comprimido
antifúngico que precisa ser dado diariamente ao animal. É um tratamento longo e
caro, por isso, as pessoas precisam ter consciência de que o melhor é evitar a
contaminação — diz Maria Inês Dória.FONTE JORNAL O GLOBO
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