quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Viciados em crack se espalham pela cidade


Enquanto polêmica cresce, viciados em crack se espalham pela cidade
Em meio a discussões sobre a internação involuntária, usuários voltam para a Avenida Brasil
Rio -  Enquanto cresce a polêmica causada pela internação involuntária de usuários de crack pela Prefeitura, os viciados se espalham pela cidade.
Nesta quarta-feira, muitos deles voltaram a se aglomerar na Avenida Brasil, bem ao lado do posto da Secretaria de Assistência Social erguido pela Prefeitura no local onde se situava a antiga cracolândia, na entrada do Parque União, na Ilha do Governador.

Dezenas de usuários podiam ontem ser vistos
 consumindo crack a 300 metros da equipe da prefeitura.
“Nosso trabalho é de convencimento. Quem quiser ser ajudado, terá tratamento. Apenas aqueles que estiverem em estado grave de saúde terão a internação involuntária decretada por agentes da Secretaria Municipal de Saúde”, disse o subprefeito da Zona Norte, André Santos.

Nesta quarta-feira, seis adultos e um adolescente pediram para ser tratados. A antiga cracolândia está sendo higienizada, e um posto avançado da assistência social será montado naquele local.

O vereador Renato Cinco (Psol) está recolhendo assinaturas para instalar uma CPI que vai apurar denúncias de maus-tratos aos dependentes internados e a eficácia desse tipo de tratamento.

Para Renato Cinco, a solicitação da CPI está ligada ao caráter humanitário que a discussão precisa ter: “Os desvios de verba em abrigos especializados e o tratamento com doses cavalares de remédios a crianças têm que ser investigados. A sociedade precisa debater a truculência da internação forçada”, disse o vereador.
Para que a CPI seja instaurada, são necessárias 17 assinaturas. Até ontem, apenas cinco delas haviam sido colhidas. A preocupação do vereador também está ligada à quantidade de leitos disponíveis. A saúde carioca tem hoje apenas 40 vagas para viciados.Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, seriam necessários pelo menos 180 leitos para dar conta da realidade das cracolândias espalhadas pela cidade.

Viciado escolhe entre parar ou seguir com tratamento

Cerca de 72 horas após ser tirado das ruas pela internação involuntária, o viciado pode optar por seguir com o tratamento ou não. Segundo a Secretaria Municipal de Governo, o modelo adotado foi escolhido por ser considerado menos agressivo e mais imediato.

A internação involuntária é decretada por um médico que faz o diagnóstico imediato, enquanto a compulsória necessita de uma determinação judicial.
O método teria perfil mais adequado aos viciados cariocas, que se encontram, na maioria, com a saúde bem debilitada. Críticos alegam que a involuntária teria de ser pedida por algum parente, o que não ocorre no Rio. fonte O Dia Online



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