domingo, 2 de setembro de 2012

Operação de combate ao crack acolhe usuários na zona norte do Rio


Operação de combate ao crack acolhe usuários na zona norte do Rio

Da Agência Brasil Rio de Janeiro - Operação de combate ao crack, realizada hoje (31) nos bairros de Madureira e Cascadura, zona norte do Rio, acolheu dez adultos e dois adolescentes usuários da droga. A iniciativa faz parte do Programa de Monitoramento do Crack, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Assistência Social, em conjunto com a Polícia Militar, desde 2011.

 A ação ocorreu principalmente na linha do trem de Madureira, espaço que concentra grande número de moradores de rua e usuários de crack. Segundo a assistente social Cláudia Castro, após o acolhimento, as crianças e os adolescentes foram direcionados para centrais de recepção e triagem, onde é feito o contato com parentes para a reinserção familiar ou o acolhimento. Já os adultos foram encaminhados para abrigos, mas não de modo compulsório. ''A gente hoje trabalha com o poder de convencimento, tentando com nossas referências trazê-los até nós e, se for o caso, abrigá-los. Temos uma dificuldade muito grande de fazê-los entender que estamos ali para protegê-los.

Nosso trabalho não é o de combate. Queremos acolher os cidadãos que, por algum motivo, estão nas ruas fazendo uso do crack'', disse. De acordo com Cláudia Castro, além das operações realizadas com frequência pela secretaria, há ações de acolhimento diárias. A partir daí, é feito o trabalho de mapeamento e de reconhecimento do território. De posse desses dados, os especialistas podem verificar onde o programa está sendo mais ou menos eficiente e escolher as áreas de atuação dos profissionais. ''Como eles os moradores de rua fazem uso dessa droga durante muito tempo, na maioria das vezes, estão alucinados, muito agressivos, dormindo e com uma fome extrema. Eles não conseguem sequer dialogar conosco.

Então, o nosso trabalho é processual, contínuo'', acrescentou Cláudia. A assistente social disse que o crack é uma droga relativamente barata, o que facilita o consumo. Ela, no entanto, alertou que o vício carrega consigo várias doenças oportunistas, que tornam o usuário cada vez mais debilitado. São recorrentes os problemas na pele, a tuberculose e as doenças sexualmente transmissíveis (DST). Edição: Lana Cristina

RIO NA PREVENÇÃO
FAMÍLIA CRISTÃ NA PREVENÇÃO
SE VOCÊ TEM ALGUEM NESTA SITUAÇÃO
PROCURE  AJUDA AGORA



Centros de Referência da Assistência Social

Centra Rio - destina-se a adolescentes, jovens e adultos dependentes químicos e familiares de dependentes. Local: Rua Dona Mariana, 151 – Botafogo – Rio de Janeiro Telefones: 2334-8107 / 2334-8108

Secretaria municipal de Assistência Social - para saber sobre os centros de atendimentos, o interessado deve ligar para a Ouvidoria – telefone
 (21) 3973-3800 –, que tem horário de atendimento das 9h às 18h

Grupos de Estudo e Tratamento do Alcoolismo e outras Dependências

Atende crianças e adolescentes - Local: Rua Jansem de Melo 174 - Universidade Federal Fluminense (UFF)Telefone: (21) 2629-9605 – atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
 Pastora da Sobriedade



19º Curso de Capacitação para novos agentes
dias 29 e 30 de Setembro
Na Casa da Comunidade Mãe e Santíssimo Sacramento Rua Pedro Calazans 55_Engenho Novo_ RJ _Pastoral da Sobriedade Informações 9993-9395 ou 9184-9814
 





Um comentário:

  1. Olá

    Boa noite.

    Eu sou rapper. Cantor de rap. Moro no rio de Janeiro.

    Tenho uma música, o tema é sobre a preocupação aos dependentes químicos.

    Posso usar a primeira imagem desta matéria para publicar um video da música pelo Youtube??

    ResponderExcluir