Rio de Janeiro – Os prejuízos causados pelos manifestantes que depredaram ontem (17) o prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) podem chegar a R$ 2 milhões. A estimativa foi divulgada hoje (18) pelo presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB). Segundo ele, 30% das vidraças foram quebradas com pedras, incluindo alguns vitrais franceses do século passado.
Melo frisou que é preciso separar os manifestantes
que protestaram pacificamente na Avenida Rio Branco do grupo que invadiu a
Alerj.
“Eu sou extremamente favorável às manifestações. Este é o verdadeiro Estado Democrático de Direito. O que aconteceu na [Avenida] Rio Branco e em outras capitais foram manifestações ordeiras. Nós, ontem, tivemos uma manifestação de 100 mil pessoas e a destruição de 500 ou 600 vândalos.”
“Eu sou extremamente favorável às manifestações. Este é o verdadeiro Estado Democrático de Direito. O que aconteceu na [Avenida] Rio Branco e em outras capitais foram manifestações ordeiras. Nós, ontem, tivemos uma manifestação de 100 mil pessoas e a destruição de 500 ou 600 vândalos.”
Paulo Melo também criticou a depredação de um
prédio como o Palácio Tiradentes, patrimônio histórico nacional, construído em
1926, bem como da Igreja São José e do Paço Imperial, que foram apedrejados e
pichados. “É um patrimônio histórico. Por que picharam e destruíram o Paço
Imperial? Alguma revolta contra dom João VI? Por que destruíram uma igreja
centenária, como a São José? Revolta com os padres? Era uma ação de vândalos,
não eram pessoas protestando por um ideal.”
O presidente da Alerj considerou normal a demora da
Polícia Militar, que levou cerca de três horas para promover a desocupação da
área no entorno do Palácio Tiradentes, que além das inúmeras pedradas, sofreu
várias tentativas de invasão e até de incêndio. “A polícia seguiu as
determinações do presidente da Assembleia Legislativa. O Batalhão de Choque
chegou na hora. A presidência tinha consciência da gravidade e não ia
patrocinar nenhum tipo de confronto que colocasse em risco a vida de pessoas.”
O vice-corregedor da Casa, deputado Luiz Paulo (PSDB), perguntou se não é o momento de
inovar no sistema político brasileiro, por meio de consultas mais frequentes à
população. “Todas as formas de participação popular nas decisões devem ser
valorizadas. Tem que haver plebiscitos com uma frequência muito maior, com a
utilização da própria internet, após um processo de discussão que não fique só
nos poderes, mas que passe pela sociedade.”Edição: Graça Adjuto - Vladimir Platonow - Repórter
da Agência Brasil
JUVENTUDE
SADIA NÃO PRECISA
USAR
A PICHAÇÃO COMO FORMA DE PROTESTO
POVO
NA RUA SIM
MANIFESTAÇÃO
PACIFICA
E
UM
DIREITO DA POPULAÇÃO A REVINDICAÇÃO
ACESSO A
SAÚDE,SEGURANÇA,EDUCAÇÃO
E UM DIREITO DE TODOS
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