quarta-feira, 18 de julho de 2012

CIDADANIA Rio recebe evento de políticas de prevenção às drogas


CIDADANIA

DA AGÊNCIA BRASIL 

Políticas de prevenção e combate ao consumo de drogas são alvo de discussões entre gestores públicos durante o 2º Encontro Nacional de Gestores de Políticas sobre Drogas, na capital fluminense. O evento, que começou ontem e termina hoje, é promovido pela Coordenadoria Especial da Promoção da Política de Prevenção à Dependência Química (CEPQD), do governo municipal. 

“O debate sobre as drogas no País tem de ser uma ação rápida. Este encontro é fundamental na formação de uma nova cultura, de prevenção”, disse Maria Silvia Napolitano, coordenadora da CEPQD. Segundo ela, o evento ampliará as discussões do primeiro encontro, que ocorreu em março, em Palmas (TO), quando foi constituído um fórum temático entre os gestores, em torno do qual se consolidou uma agenda permanente. 

“Hoje o maior desafio é a área de saúde ser capaz de absorver a população que tem problemas com drogas. Ela ainda não está preparada para receber essa demanda”, declarou o diretor executivo da organização não governamental (ONG) Viva Rio, Rubem César Fernandes. Segundo o antropólogo, o setor somente lida com o tema considerando os dependentes químicos como doentes mentais. 

Durante o encontro serão debatidas experiências de combate ao crack, mas a droga não é considerada por Maria Silvia o principal problema no Rio de Janeiro. Para ela, a principal droga é o álcool, que é lícito. “O álcool é a porta de entrada de todas as drogas”, disse, acrescentando que ele provoca impactos preocupantes sobre a saúde pública, como a Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que consiste em danos ao feto em decorrência da exposição ao álcool pela gestante. 

As políticas de prevenção são alvo de crítica inclusive da classe médica. O psiquiatra e psicólogo Miguel Chalub, que trabalha há 50 anos com dependentes químicos, ressaltou que “a prevenção que funciona é a que combate às causas, como a situação dos pais, a repressão familiar, a falta de perspectivas dos jovens, a pobreza e a miséria." 

Membro da Câmara de Psiquiatria do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Chalub, que é favorável à legalização das drogas proibidas, a seu ver menos danosas à sociedade do que as
substâncias legalizadas como o álcool e o tabaco, considera que o foco na repressão ao usuário, é errado, além de motor da corrupção e do próprio tráfico.

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